Missão de Will

Ouvia a cada palavra do homem, possivelmente um deus menor. Eu estava com meus itens comigo, o escudo no braço esquerdo, a faca em uma bainha e meu tridente na mao direita. Respondo:
- Está certo, Senhor. Irei terminar com isso.
Começo a ir para o local procurar a tal caverna.

Caminhava procurando a tal caverna sem achar nada... até que vejo sangue no chão. "Sangue?" Olho para a trilha de sangue e decido segui-la. Estava atento a todos os movimentos ao meu redor, sempre com o Tridente pronto a atacar e defender. Vejo algo brilhante no topo da tal montanha, "talvez alguma arma ou lâmina refletindo a luz do sol, ou até um cristal" pensei. Continuo seguindo a trilha atentamente.

Entro na caverna tomando o cuidado de ir pelo canto, para que minha sombra não denunciasse minha posição tão facilmente. Continuo seguindo a trilha, cada vez mais tenso. Tento nao fazer ruidos, pois queria ficar atento aos sons. "Talvez uma batalha, ou quem sabe uma forja" - Penso. Vou seguindo os rastros, quase colando na parede, mas tomando cuidado com os ossos para nao quebrar nenhum e fazer barulho.

"Embora? Eu vim aqui pra isso!" Me preparo mental e fisicamente para um ataque. Abro a porta com a mão esquerda, (o escudo preso no braço) esperando que quem estivesse la dentro nao me escutasse, por causa dos barulhos. Também esperava que ele estivesse concentrado demais para me notar, mas mesmo assim fico pronto pra uma possivel batalha.

Após ver o ciclope, tento ver silenciosamente no que ele trabalhava. Noto os campistas, e faço para que fiquem em silêncio por enquanto... esperava pegar o ciclope de surpresa. Tento lentamente, seguindo a parede da caverna me postar atrás do ciclope, nao muito proximo dele, mas de forma a ele não me ver se erguer a cabeça. Lentamente vou me aproximando, mas fico a uma distancia de 4m dele. Me preparo para uma possível batalha, segurando meu tridente mais firmemente e conferindo se o escudo estava no lugar e fico atento a tudo.

Ao ver que ele não notara minha presença, coloco meu escudo nas costas, lenta e silenciosamente, sem movimentos bruscos. Após isso, sinalizo para os campistas, para que começassem a ir em direção da porta. Espero um pouco, então me aproximo mais um pouco do ciclope, e agora segurando o tridente com as duas mãos, digo alto:
- Se renda irmão, em nome de Poseidon!!
Ele provavelmente iria se virar espantado, então no mesmo momento eu tentaria cravar o tridente em seu único olho. Caso ele tentasse me atacar com a espada, eu colocaria o tridente na frente,de forma a espada ficar presa entre os "garfos" do tridente, então o giraria para torcer seu pulso ou desarmá-lo.

Estava caído no chão, isso não era esperado. "Merda..."- penso. Mas rapidamente rolo para trás me levantando e desviando de um possivel contra-ataque. Então puxo minha faca da bainha e a jogo na direção da perna do ciclope, e sem hesitar salto contra ele com meu tridente a frente do corpo mirando o peito.

"Droga, odeio esse meu meio irmão". Vendo que ele tentaria me lançar para longe, segurando o tridente, tento bater com a ponta do cabo sem ponta (contrario dos garfos) na nuca do ciclope, exatamente no ponto onde o osso da coluna fica mais visivel, na base do pescoço. Em seguida, dando ou não certo, chuto sua barriga e tento me afastar.

Antes de qualquer outra coisa, eu tento cravar meu tridente no coração do ciclope, logo depois no pescoço. Então recolho minha faca e vou ver a espada. Procuro ver se os campistas estão bem.

Me concentro com todas minhas forças no mar para poder realizar o trabalho que teria de ser feito. Coloco o mais ferido em minhas costas, os outros ajudo eles com meus braços, os segurando e meio que arrastando vou descendo a montanha. Aproveito para observar onde estava a cidade, e lentamente vou me dirigindo para lá. Esperava chegar la com eles vivos.

*Se chegar la, peço para que sejam tratados. Se necessario pago com alguns dólares.